2ª Reunião da Comissão de Direito Cultural e Propriedade Intelectual da OAB/ES
Oportunidades e Desafios para Advogados na Revolução das IAs, com Bernardo Busatto.
Na reunião temática realizada dia 23 de Abril às 10 h na sede da Casa OAB, o convidado Bernardo Busatto tratou dos impacto da inteligência artificial (IA) no universo jurídico, focando em oportunidades e desafios para advogados. A discussão contou com os membros da comissão, bem como do Presidente da Comissão de Inteligência Artificial Dr. Felipe Lima.
O objetivo da apresentação foi fornecer uma visão estratégica sobre a IA no direito, entendendo o cenário atual e preparando os profissionais para o futuro próximo. O convidado tratou da origem e evolução das IAs, a natureza da IA generativa e seu impacto transformador.
Em seguida abordou sobre o cenário atual da IA no Direito no Brasil, apresentando os usos na produção jurídica, análise de processos, atendimento de cliente, bem como sobre sistemas mais sofisticados, que vão além da interação individual, com a personalização e clonagem de estilo.
O convidado destacou que hoje os dados se tornam um ativo fundamental e que a IA permite uma produtividade exponencial, além da necessidade de adaptação cultural e comportamental: “A maior dificuldade reside na mudança de hábito pessoal e na resistência natural. É preciso entender que, assim como o Word é indispensável hoje, "não existirá a profissão de advogado, assim como várias outras, sem que esse advogado não tenha a capacidade de interação com uma inteligência artificial", ressalta Bernardo.
Um roteiro estratégico foi sugerido em pontos principais, a saber:
• Desenvolver uma Visão Estratégica: Olhar além da atividade diária e entender as tendências e o futuro do segmento jurídico impactado pela IA.
• Compreender as Salvaguardas das IAs: Superar o medo e a negação causados pela falta de entendimento sobre como esses sistemas funcionam e a segurança dos dados. A utilização minimamente estruturada garante que os dados não sejam expostos indiscriminadamente.
• Mudança de Hábito Pessoal (Interação Diária): Este é o ponto mais desafiador. É fundamental "habituem-se a ter contato com IAs todos os dias". Começar utilizando IAs gratuitas (ChatGPT, Claude) para tarefas simples, como substituir o Google, para desenvolver a familiaridade e a compreensão da dinâmica.
• Engenharia de Prompt: Embora o nome possa parecer complexo, é uma habilidade acessível que consiste em estruturar os comandos para obter as melhores respostas da IA. Informações sobre engenharia de prompt estão disponíveis gratuitamente online (OpenAI, Anthropic). A prática diária é fundamental para desenvolver essa habilidade.
• Implementação Contínua: À medida que a familiaridade aumenta, a IA pode ser naturalmente integrada ao dia a dia do advogado e do escritório para automatizar tarefas como responder e-mails, gerar relatórios, resumir documentos e sugerir próximos passos em casos.
• Uso da Base de Dados: Começar a analisar e utilizar o histórico de dados do escritório para obter insights e identificar oportunidades.
Foi destacada a urgência da adaptação dos advogados à revolução da IA, que não é apenas uma ferramenta, mas um elemento transformador que exige uma mudança cultural e comportamental, colocando a capacidade de interagir com essa tecnologia no centro da prática jurídica futura.
O objetivo da apresentação foi fornecer uma visão estratégica sobre a IA no direito, entendendo o cenário atual e preparando os profissionais para o futuro próximo. O convidado tratou da origem e evolução das IAs, a natureza da IA generativa e seu impacto transformador.
Em seguida abordou sobre o cenário atual da IA no Direito no Brasil, apresentando os usos na produção jurídica, análise de processos, atendimento de cliente, bem como sobre sistemas mais sofisticados, que vão além da interação individual, com a personalização e clonagem de estilo.
O convidado destacou que hoje os dados se tornam um ativo fundamental e que a IA permite uma produtividade exponencial, além da necessidade de adaptação cultural e comportamental: “A maior dificuldade reside na mudança de hábito pessoal e na resistência natural. É preciso entender que, assim como o Word é indispensável hoje, "não existirá a profissão de advogado, assim como várias outras, sem que esse advogado não tenha a capacidade de interação com uma inteligência artificial", ressalta Bernardo.
Um roteiro estratégico foi sugerido em pontos principais, a saber:
• Desenvolver uma Visão Estratégica: Olhar além da atividade diária e entender as tendências e o futuro do segmento jurídico impactado pela IA.
• Compreender as Salvaguardas das IAs: Superar o medo e a negação causados pela falta de entendimento sobre como esses sistemas funcionam e a segurança dos dados. A utilização minimamente estruturada garante que os dados não sejam expostos indiscriminadamente.
• Mudança de Hábito Pessoal (Interação Diária): Este é o ponto mais desafiador. É fundamental "habituem-se a ter contato com IAs todos os dias". Começar utilizando IAs gratuitas (ChatGPT, Claude) para tarefas simples, como substituir o Google, para desenvolver a familiaridade e a compreensão da dinâmica.
• Engenharia de Prompt: Embora o nome possa parecer complexo, é uma habilidade acessível que consiste em estruturar os comandos para obter as melhores respostas da IA. Informações sobre engenharia de prompt estão disponíveis gratuitamente online (OpenAI, Anthropic). A prática diária é fundamental para desenvolver essa habilidade.
• Implementação Contínua: À medida que a familiaridade aumenta, a IA pode ser naturalmente integrada ao dia a dia do advogado e do escritório para automatizar tarefas como responder e-mails, gerar relatórios, resumir documentos e sugerir próximos passos em casos.
• Uso da Base de Dados: Começar a analisar e utilizar o histórico de dados do escritório para obter insights e identificar oportunidades.
Foi destacada a urgência da adaptação dos advogados à revolução da IA, que não é apenas uma ferramenta, mas um elemento transformador que exige uma mudança cultural e comportamental, colocando a capacidade de interagir com essa tecnologia no centro da prática jurídica futura.